terça-feira, 26 de novembro de 2013


Boa-tarde, amigos, o texto de hoje vai dedicado a um simples sentimento que há muito vem deixando de fazer parte do comportamento humano: o respeito, que no fundo é sinônimo de amor.


Por que é preciso respeitar... 





 Convivemos diariamente com milhares de pessoas, sejam elas do nosso círculo familiar ou de amizade, do trabalho, do dia a dia em variadas instituições que frequentamos e tantas outras mais; seres que encontramos muitas vezes momentaneamente, mas cujo relacionamento ficará registrado para sempre na memória, passe o tempo que passar. Uma preocupação constante que precisamos cuidar é no sentido de tratar bem, de passar uma imagem positiva, de ser humano, sem, contudo, utilizar de artificialismo ou de falsa educação, essa atitude deve vir do nosso âmago, de uma boa formação que pontua a sinceridade acima de tudo. A cada dia que passa, verificamos que esta questão está sendo relegada a um terceiro plano; uma grande parte daqueles com quem convivemos, por longo tempo, inclusive, tem o maior prazer em mostrar o reverso, o outro lado da moeda deixando transparecer atitudes de menosprezo, agressões constantes aos direitos humanos dos quais nunca se falou tanto nestas últimas décadas. Uma tremenda inversão de valores ocorre nas mais variadas instituições onde a ética praticamente inexiste, desta forma não há o respeito à hierarquia, nem mesmo a conscientização sobre o que o indivíduo deve ou não fazer, pode ou não comentar para que mantenha um bom relacionamento no ambiente de trabalho e, até mesmo manter seu emprego, tarefa nada fácil atualmente. E o que dizer então do chamado "bullying", termo de língua inglesa que como tantos outros invade o vernáculo da língua portuguesa para designar desrespeito, desumanidade? São pessoas que não respeitam o território alheio e se acham no direito, como donos da verdade, de ridicularizar, eleger um "bobo" da corte e achincalhá-lo com toda a sorte de grosserias, maus-tratos e agressões cujas consequências levam da depressão, desgosto a até, dependendo da personalidade do agredido, a resultados funestos, pois tais atitudes impensadas, irracionais e absolutamente invasivas calam fundo na alma dos violentados, principalmente daqueles de índole mais sensível. Não seria preciso enumerar aqui como isso pode ocorrer, contudo podemos exemplificar: comentários maldosos sobre a maneira pessoal de se vestir, aspecto físico, atitudes, maneira de falar, cor da pele, idade e tantos outros. Tais procedimentos partem, por vezes, da coletividade de um ambiente de indivíduos sem uma formação adequada, de caráter duvidoso e de personalidade frouxa que como um rebanho, atende a um grito de comando para iniciarem tal conduta nociva e desagradável. A maioria dos agressores, muitas vezes, não sabe escrever ou elaborar um raciocínio em uma frase escrita, tal a ignorância em que esses seres estão mergulhados, entretanto são capazes de tamanha sordidez que não podemos avaliar a dimensão. Os adolescentes engrossam esse cordão de antissociais que grassa em nossa sociedade, mas isso não quer dizer que os adultos também não cometam tal crime; sim crime no sentido de violação dos direitos dos cidadãos que precisam ser respeitados nesse sofrido planeta em que subvivemos. Quando observamos que os ditos adultos cometem esse deslize, a avaliação que podemos fazer é de imaturidade, defasagem no desenvolvimento intelectual ao apreciarmos atitudes incompatíveis com a faixa etária dos agressores. O que todos ignoram, contudo deveriam dedicar maior atenção, é para a imagem que passam para os espectadores a sua volta: a de mau-caratismo e de futilidade próprias de inteligência e racionalidade inferiores, apesar das afirmações da existência das múltiplas inteligências atualmente. Para quem foi agredido injusta e inocentemente, grava-se para toda a vida a violência sofrida que conduz à inibição e descrédito no convívio social que deixa de ser visto como sadio, agradável, de auxílio mútuo e humano.